sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tão diferentes...mas afinal somos iguais...

Ultimamente tenho-me dedicado a tentar "perceber" o comportamento humano...como é que as pessoas agem e reagem a estímulos, a surpresas, como se expandem e retraem. Se escutam quando ouvem, se funcionam com preconceitos, se conseguem dar uma resposta no momento...como agem em geral...

Claro que eu não percebo nada do assunto e as minhas avaliações, estão perfeitamente em condicionadas pelas meus (pré)conceitos ou até se quiserem, as minhas próprias limitações...
Devo dizer que grande parte das pessoas age e reage das mesma forma, se basicamente forem confrontadas com as mesmas situações. Isto torna-se tanto quanto mais interessante, se despirmos as pessoas dos bens materiais e começarmos a observar as suas reacções quando "mexemos" na pessoa, no seu ser...porque, afinal, seria aqui que o individual se devia manifestar e tornar-se mais evidente e único.
Guess what...e para algum espanto meu (ou não), o que acaba por se evidenciar ainda mais são as regras comuns a todos. Pergunta: será que nós matamos a "pessoa" em favor do "todo"? Será que os chineses estão assim tão certos e nós andamos prá aqui todos iludidos?
Afinal e bem vistas as coisas, o conceito de liberdade individual acaba por ser morto, mas não por qualquer força estranha ou externa, mas sim pelo próprio individuo, que acaba por se "entregar" ao que todos esperam que ele seja...mais um.
E notem: eu até tirei as questões materiais do caminho. Se introduzirmos este ponto, meus caros, passamos a conseguir segmentar as pessoas tal qual um verdadeiro CRM...

Dizem-me vocês: mas é assim mesmo, é assim que se vive em sociedade. Regras comuns, normas iguais...
Claro que sim!
Mas não é isso a que eu me refiro: a minha observação até considera essas premissas...a minha questão é, dentro do que são as tais regras e normas, porque é que as pessoas escolhem todas (ou quase) responder da mesma forma? Porque fomos todos educados assim?
E querem saber o que é mais intrigante? É que as pessoas andam convencidas que tomam as suas opções por escolhas próprias e individuais e depois temos tantos a dizer que vivem conformados e acomodados e outros tantos a acharem-se infelizes e tristes...e isso é que assusta...mas que tanto me diverte...

Experimentem...vão ver que não terão assim tantas surpresas quanto isso...e mesmo que nós próprios, tenhamos exactamente as mesmas atitudes ou reacções, pelo menos já não teremos a lata de pensar que foi uma decisão nossa...quer dizer...nossa, sim...minha, não...
Caneco...granda nó....

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